O Destroyer é uma nave de pequeno porte usada principalmente para a escolta de cruzadores maiores da UNSC. É rápido, manobrável e desenhado para aguentar danos por um longo período de tempo.
O primeiro Destroyer foi construído em 2497. Durante a Operação Trebuchet, estas naves foram de extrema importância para derrubar as forças rebeldes no Sistema Eridanus, mas muitas das naves acabaram destruídas na operação. O Destroyer CMA Heracles era a nave que liderava o Battlegroup 4 no desastroso primeiro contato com o Covenant, em 2525 em Harvest.
Em 2525, pouco após o primeiro contato, a nave UNSC Pioneer recebeu a missão de levar e extrair uma equipe de recém formados Spartans-II, liderados por John-117, até o cinturão de asteroides próximo a Eridanus-II onde estes deveriam capturar o líder rebelde da região: o Coronel Watts.
Durante o início da guerra Humano-Covenant, muitos comandantes da marinha da UNSC desprezavam os Destroyers porque os consideravam ineficazes contra os grandes cruzadores Covenant. Porém, devido à sua blindagem extremamente resistente, os Destroyers podiam resistir a quantidades enormes de dano e, quando em grandes esquadras, poderiam facilmente derrubar um Cruzador-CCS do Covenant. Alguns comandantes navais mais velhos diziam que 7 destroyers da UNSC eram equivalentes a 4 Corvetas Covenant.
Em janeiro de 2534, a UNSC The Heart of Midlothian recebeu a missão de resgatar sobreviventes da batalha de Algolis, quando foram abordados por um grupo de operações especias do Covenant. Esse grupo estava atrás de informações que os levassem até a Terra, e para obtê-las eles mataram todos no interior da nave e usaram Huragoks ( engenheiros ) para tentar extrair os dados. Porém, a I.A da nave, Mo-Ye, juntamente com o único sobrevivente da nave, o sargento ODST Michael Baird, destruíram a nave seguindo o Protocolo Cole e atrasando os planos do Covenant.
Antes de chefiar a nave UNSC Pillar of Autumn, o capitão Jacob Keyes comandava o Destroyer UNSC Iroquois durante uma breve investida contra o Covenant no planeta Sigma Octanus IV. Durante essa missão, Keyes, em um ato de desespero, acabou criando o “Keyes Loop”, um movimento que lhe deu vantagem contra uma aramada muito maior de naves. Com o Keyes Loop, ele foi capaz de destruir, sozinho, duas fragatas e um Destroyer Covenant, mas a UNSC Iroquois acabou seriamente danificada.
Durante a Queda de Reach, vários Destroyers foram utilizados para defender o planeta, mas muitos foram destruídos na batalha. Poucos ainda são utilizados atualmente.
Essa nave tem aproximadamente o tamanho de uma simples fragata. Porém, ela possuí mais armamento e um casco bem melhor blindado. Sua blindagem é feito de placas de Titânio-A com espessura entre 1,5 e 2 metros.
Possuí em média 485 metros de comprimento, mas este varia de acordo com a classe do Destroyer. Existem 4 classes conhecidas: Gorgon, Halberd, Hillsborough e Diligence.
É armado com 2 canhões MAC, 3 misseís nucleares Classe Shiva, 26 pods de mísseis Archer ( cada pod contém 30 mísseis ) e 8 canhões automáticos M910 50 mm ( usado para abater pequenas naves que se aproximem demais ). Ele ainda pode carregar tropas, caças, pelicans e pods de ODSTs.
Classe Gorgon:
UNSC Gorgon: Este foi o primeiro Destroyer construído em 2497. Seu primeiro comandante foi o capitão Preston Cole, o criador do Protocolo Cole. Ela era uma fragata pesada, mas diferente das naves que vieram após ela, a UNSC Gorgon tinha apenas um canhão MAC.
Cole usou essa nave muitas vezes contra insurrecionistas durante os primeiros anos do século XXVI, em todas ele saiu vitorioso mas com muitos danos. Em 2502, a UNSC Gorgon participou de um combate sozinha contra um grupo de naves rebeldes no Sistema Alpha Aurigae, também conhecido como Capella. Apesar de ter saído vitoriosa, a nave sofreu sérios danos e 32 de seus tripulantes morreram no combate. Ela precisou ficar um mês em reparos numa doca espacial, tempo em que toda a tripulação sobrevivente ficou de licença.
Mesmo com a morte de Cole em 2543, a nave continuou em uso até 2552, mas seu destino é desconhecido até o momento.
Classe Halberd:
UNSC The Heart of Midlothian: Foi utilizada durante a guerra Humano-Covenant. A missão desta nave era resgatar os sobreviventes do planeta Algolis, atacado pelos alienígenas, mas enquanto se dirigia para o planeta, ela acabou sendo abordada por um grupo de operações especiais do Covenant que queriam obter informações sobre a localização da Terra. Os aliens mataram toda a tripulação da nave, menos o sargento ODST Michael Baird, que estava anestesiado na sala de cirurgia da nave e não foi detectado pelos sensores de calor inimigos. Ele então é acordado pela I.A da nave, Mo Ye, e, sabendo que não poderiam pedir ajuda e nem escapar da nave, eles decidem seguir o Protocolo Cole e destruir a nave para que o Covenant não pusesse as mãos nas coordenadas da Terra. Ambos se sacrificam e explodem os reatores da nave, destruindo ela e atrasando os planos inimigos de encontrar o planeta natal da humanidade.
UNSC Iroquois: Essa nave foi comandada pelo capitão Jacob Keyes antes dele assumir a UNSC Pillar Of Autumn. Quando o Covenant atacou o planeta Sigma Octanus IV com uma pequena frota de cruzadores, essa foi a primeira a nave que investiu contra eles. Keyes, utilizando uma manobra chamada de “Loop de Keyes”, foi capaz de destruir, sozinho, duas fragatas e um Destroyer do Covenant. Esse ousado movimento, porém, fez com que a UNSC Iroquois sofresse sérios danos, além de uma nave da esquadra Covenant ter conseguido escapar e depositar tropas na superfície do planeta.
Os reparos da nave não puderam ser concluídos pois uma frota maior de naves Covenant chegou ao planeta e todas as naves disponíveis foram enviadas para defendê-lo. A Iroquois utilizou maior parte de seu armamento para tentar destruir uma Corveta DAV, mas falhou. Sem outra alternativa, Keyes colidiu a nave com a Corveta, destruindo ela. Seriamente danificada, a nave foi levada por Keyes até o planeta Reach para reparos, porém, o Covenant havia implantado uma sonda espiã na Iroquois e, algum tempo depois, o Covenant atacou Reach com a maior frota já vista. Apesar de seu destino ser desconhecido, é provável que esta nave tenha sido destruída ou abandonada durante a Queda de Reach.
UNSC Pionner: Essa nave foi encarregada de transportar o Blue Team até um cinturão de asteroides próximo ao planeta Eridanus II no Sistema Eridanus em 2525, onde a equipe de Spartans-II deveria capturar o líder rebelde da região, o coronel Robert Watts. A missão foi bem sucedida e o Blue Team foi extraído do sistema. Não se sabe o que houve com essa nave após a operação.
Classe Hillsborough
CMA Heracles: Essa nave comandava o Battlegroup 4, formado por ela e as fragatas CMA Arabia e a CMA Vostok. Ela era comandada pelo capitão Maribeau Veredi.
No dia 7 de outubro de 2525 o Battlegroup 4 foi enviado para investigar a total perda de sinal com o planeta Harvest e com a nave CMA Argo, que havia sido enviada tempos antes mas nunca mais retornou. Quando o grupo chegou ao planeta ele encontrou Harvest destruído, a CMA Argo destruída e um cruzador Covenant em órbita. Logo após entrarem em combate com o cruzador, a CMA Arabia e a CMA Vostok foram destruídas. A CMA Heracles sofreu sérios danos e foi obrigada a recuar. Por estar com seu estado comprometido, a nave levou semanas para chegar até Reach, onde foi reparada. Mais tarde, esta nave voltou para Harvest junto com a frota de Preston Cole para tentar para tentar tomar o planeta de volta, porém, ele nunca mais pode ser habitado de novo. Durante sua estadia em Harvest, ela ainda recuperou um drone RQ-XII deixado pelo comandante Jilan al-Cygni que esteve presente durante o primeiro contato Humano-Covenant. O paradeiro da nave é desconhecido.
Classe Diligence
UNSC Kronstadt: Essa nave esteve em operação para a Administração Militar Colonial ( CMA ) era usadas como nave para manutenção da paz, participando de algumas operações diplomáticas, mas acabou sendo aposentada. Alguns anos depois a nave foi adquirida pela UNSC e adaptada para o combate com o Covenant.
Em algum momento da Guerra Humano-Covenant, essa nave implantou um grupo ODSTs e uma Spartan-II no planeta Heian, onde estes eliminaram vários Grunts, um Brute Chieftain e, por fim, assassinaram um Prophet. A Spartan-II, cuja identidade não foi revelada, acaba morrendo durante a operação para salvar o grupo ODSTs que a acompanhava. O paradeiro da UNSC Kronstadt e desconhecido, mas é bem provável que ela tenha sido destruída durante a guerra.
Fontes:
Halo Nation
Halo: The Fall of Reach; Halo Legends; Halo Wars; Halo: Evolutions.