O planeta Marte (referido também pelo vocativo “Edon” pela humanidade pré histórica e por Forerunners) é o quarto planeta do sistema solar, em distância a partir do sol.
O planeta faz parte da zona de colônias interiores, e está diretamente ligado com o governo da UEG. Após a consolidação da UNSC atrelada ao governo da UEG, o planeta passou a ser militarmente conhecidos pelo codinome “Sol IV”, para reconhecimento.
O planeta apresenta o maior parque industrial de produtos em massa de toda a humanidade, sendo que praticamente todo o planeta apresenta estruturas coloniais focadas em tal produção. Apesar da grande produção industrial para demandas civis, o planeta não é muito responsável pelas produções de equipamentos e aparelhos militares, sendo esta função mais desenvolvida no planeta Reach. Após a queda de Reach, muitos equipamentos militares passaram a ser desenvolvidos em outros lugares de forma avulsa, como a produção da espaçonaves como a UNSC INFINITY, que foi desenvolvida, construída e comissionada especialmente no planeta Terra.
Marte abriga o espaçoporto primário de seu setor FLEETCOM e também o quartel general ODST de seu setor, localizado na cidade de kenosha.
Cerca de 97.445 aC, dez mil anos após a guerra Humano-Forerunner, Mineiros Forerunners trabalhavam em Marte. Bornstellar Make Eternal Lasting foi enviado para trabalhar em uma família de Mineiros, como punição por seus caminhos rebeldes. Inspirado nas histórias contadas por sua ancilla sobre Tesouros Precursores, Bornstellar eventualmente escapou e fugiu para a Terra a bordo de um transporte automatizado. Durante sua permanência em Marte, Bornstellar escalou o maior vulcão do planeta, o Olimpo Mons.
Após o disparo dos Halos, um posto de escuta legal automatizado permaneceu escondido em Marte por mais de cem milênios.
Em 2080, Marte foi o primeiro planeta colonizado pela humanidade na primeira “onda” de colonização interplanetária, no final do século XXI. Após sua colonização – em grande parte impulsionada por empresas ansiosas para libertar-se das restrições da “gravidade” da Terra e do direito internacional – Marte tornou-se rapidamente um centro de pesquisa industrial e de estado-da-arte. Os avanços foram feitos particularmente nas áreas de nano e biotecnologias; Em grande parte, a fabricação industrial e a construção de veículos espaciais impulsionaram a robótica, o último mais notavelmente no Argyre Planitia. Mesmo antes que o planeta fosse terraformado, Marte foi um dos maiores pólos industriais do sistema Sol. Com os avanços na tecnologia de terraformação que acompanhou esse boom do desenvolvimento tecnológico, Marte foi transformado em um planeta com condições próximas da Terra, tornando-se como uma segunda casa para muitos colonos.
Durante a Guerra Interplanetária, Marte tornou-se a primeira colônia a se rebelar contra o controle da Terra. Durante os eventos que levaram à guerra, Marte foi o lar de inúmeros ativistas e insurgentes anti-Terra. Quando os primeiros tiros da guerra foram disparados, muitos marcianos se alinharam com os Koslovics neocomunistas.
Marte foi o local de uma batalha decisiva durante os eventos que cercaram a formação do Comando Espacial das Nações Unidas. Os Koslovics tentaram assumir o controle das fábricas de construção naval no Argyre Planitia, mas foram repelidos por uma série de ataques de blitzkrieg pelas naves da recém-organizada UNSC, em uma série de batalhas brutais no ano de 2163. Essa vitória marcou um aumento significativo na moral das forças das Nações Unidas e a recém nascida UNSC seguiu posteriormente para destruir os movimentos Koslovic e Frieden em todo o Sistema Solar. Depois que a guerra terminou, em 2170, com a assinatura do Tratado de Callisto, rebeldes restantes em Marte foram derrotados em uma série de severas repressões no planeta.
Em 18 de janeiro de 2524, um telescópio orbital em Marte localizou um objeto desconhecido (anômalo e artificial) vagando no espaço, enquanto focalizava a constelação NGC 2244. Uma análise posterior feita pela UNSC descreveu o objeto como sendo a recém descoberta High Charity. Em 2 de abril de 2526, forças da UNSC em atuação conjunta com agentes da ONI impediram um pequeno ataque Covenant a New Harmony. Dois insurreicionistas, Christina Rice e James McCann foram designados como especialistas militares pela UNSC e responsáveis pela implantação e possível utilização de armas nucleares contra ataques Covenant.
Durante o assalto Covenant ao sistema solar, em 2552, Marte foi atacado por algumas naves que viajavam na retaguarda da frota comandada pelo supertransportador do Prophet of Truth. Os cruzadores que se direcionaram ao ataque específico em Marte formaram uma nova frota, que fora chamada de Furious Redemption. Esta frota penetrou facilmente as defesas orbitais marcianas e lançou um ataque relâmpago na superfície do planeta, simultaneamente ao ataque no planeta Terra. O confronto ocorrido na superfície de Marte fora nomeado de batalha de Mare Frythraeum, ocorrendo nos grandes campos planos de Mare.
O coronel James Ackerson comandou uma frota da UNSC em combates terrestres e orbitais contra a frota Covenant, esta comandada pelo Jiralhanae Lepidus. Em um período de combate, alguns dias menor do que o período de ataque à terra, o conflito em Marte terminara. A frota de Ackerson foi derrotada, sendo este tomado como prisioneiro.
Tal conflito ocorreu na superfície do planeta em uma zona não povoada, sendo que as principais cidades e zonas urbanas não foram afetadas. Após a captura do coronel Ackerson, as forças restantes da UNSC na superfície do planeta se organizaram em configuração de resistência, por não possuírem mais um alto comando de combate. As perdas de combate dos soldados em resistência tornaram-se gradativas com o decorrer dos dias da batalha. Apesar de praticamente destruídas, as defesas orbitais de Marte foram cruciais para a defesa da Terra, já que estas sofreram os primeiros ataques da Frota Covenant e também desviaram uma porcentagem do ataque destinado à Terra, de forma que este acabou por sofrer um ataque menor do que o inicialmente esperado.
Após o ataque à Terra, e também ao colateral ataque a Marte, a ONI percebeu a necessidade de fortificar internamente Marte, com o objetivo de evitar um novo conflito como o ocorrido anteriormente. O planeta recebeu uma base de treinamento Spartan, abrigando soldados da classe Spartan-IV. As defesas orbitais foram reconstruídas, bem como as zonas destruídas na superfície do planeta. Além das defesas orbitais, foram instaladas estações de construção de fragatas, que compartilham a orbita de Marte.